O Brasil tem, atualmente, perto dos 30% dos seus usuários Internet utilizando IPv6. A medição é feita analisando com um provedor de conteúdo a porcentagem de requisições para o site web feita usando o protocolo IPv6. No site do IPv6.br, usando os dados do APNIC, o porcentual é de 32%. O Google enxerga um pouco menos de usuários brasileiros com IPv6: 28,33% no Brasil, alinhado com a média global de 28,91%. E a Akamai aponta 30,9% dos usuários brasileiros com IPv6, mostrando o país como o 13º no ranking de adoção do protocolo, atrás de países como Estados Unidos, Índia, Japão e Alemanha e à frente de Reino Unido, França, Canadá, China e México.
“Olhando esses dados mais globais, podemos concluir que a implantação do IPv6 no país está em linha com os demais países. Estamos na média”, pontua Antonio M. Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento no NIC.br. Na análise comparativa entre as grandes telcos e os provedores regionais, Moreiras atesta que há uma adoção muito grande por parte das grandes operadoras, exceto poucas exceções como Claro celular e Algar. Já com relação às empresas de internet, a variação é maior. “Há empresas com uma porcentagem de adoção elevada e outras zeradas. De forma geral, arrisco dizer que os provedores regionais estão defasados em relação às grandes telcos, mesmo os provedores regionais maiores”, diz.
Moreiras diz não saber o motivo pelo qual os ISPs demoram a implantar IPv6. “Muitos estão crescendo, instalando novos equipamentos e perdem uma oportunidade enorme para escolher equipamentos compatíveis e fazer a implantação a custo quase zero. Ainda não se conscientizaram de que o IPv6 é a melhor opção, tanto tecnicamente, quanto economicamente, a médio e longo prazos e que sem ele correm o risco de estar fora do mercado em alguns anos”, diz.
Com relação à adoção nos fornecedores de conteúdo ao IPv6, os principais responsáveis pelo maior volume de tráfego — como Google, Netflix e Facebook — estão preparados há anos, mas a adoção ainda é baixa em sites dos governos e de serviços públicos em geral, sites de comércio eletrônico e sites de bancos. “Há avanços lentos, principalmente, nos sites de comércio e bancos.”
Moreiras alerta que aparelhos como videogames e TVs inteligentes (smart TVs) são os grandes vilões, já que poucos suportam IPv6, diferentemente de computadores e smartphones. Há também problemas com diversos modelos de roteadores Wi-Fi e alguns modelos de câmeras de segurança e outros dispositivos conectados.
Foi derrubada decisão que impedia a estatal de fazer a manutenção durante o dia para evitar problemas técnicos durante o horário comercial. Para o STJ, restrição ao trabalho representa risco de grave lesão à ordem, à segurança e à economia.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.