A Qualcomm não tem de participar da discussão sobre a participação ou não da Huawei no mercado de telecomunicações do Brasil, mas o Vice-Presidente de Relações Governamentais da Qualcomm na América Latina, Francisco Soares, afirmou, em coletiva online realizada nesta quinta-feira, 06/08, esperar que o embate sobre a Huawei não sirva apenas para adiar ainda mais o leilão 5G, agora, previsto para o começo de 2021.
"Essa questão é geopolítica e não nos cabe comentar. Mas, sim, nos preocupa que seja usada para retardar ainda mais o processo. O Brasil tem a chance de estar sem gap no desenvolvimento e no uso da nova tecnologia. Se atrasar muito o leilão, vamos ficar com diferença em relação a outros países", observou Soares. Ele também criticou o adiamento do leilão por conta da mitigação da interferência da banda C nas antenas parabólicas.
"Essa é uma questão de engenharia e há soluções técnicas melhores do que os filtros que estão sendo reivindicados. Sou favorável a colocar os serviços da faixa de 3,5GHz na banda Ku, na faixa de 15 a 18 GHz. O problema estaria resolvido", pontuou Soares.
Hélio Oyama, diretor de Desenvolvimento de Negócios da Qualcomm, lembrou que a própria China é um exemplo do impacto do 5G. O país lançou o 5G no final do ano passado e já soma mais de 100 milhões de conexões ativas. Em maio, mesmo com a pandemia, as vendas de celulares já eram 50% com o 5G. Hoje já existem 375 dispositivos disponíveis para o 5G e esse número só tende a aumentar com a expressiva adesão de fabricantes chineses. "A competição massifica e reduz preço para o consumidor", completa Oyama.
![]() |
... | Versão para impressão: ![]() | |
20/01/2021
Operadoras abraçam Open RAN aberto, mas cobram financiamento da União Europeia
19/01/2021
EUA querem dar a faixa de 12 GHz para o 5G
15/01/2021
Teles querem deixar migração das parabólicas para depois do leilão 5G
11/01/2021
Consumidor abre mão de acesso 5G por bateria com mais duração
05/01/2021
Brasileiro será CEO global da Qualcomm a partir de junho
18/12/2020
Abinee: Diferença de custo entre migração e mitigação no 5G é menor do que apontam teles
16/12/2020
TIM: dizer que 5G DSS não é o 5G é obrigatório para não queimar a tecnologia
15/12/2020
Ceitec, no RS, tem estrutura para produzir chips 5G
11/12/2020
Algar Telecom testa OpenRAN em centro de 5G criado pela IBM, Flex e FIT
Segundo a mais recente análise da OpenSignal, TIM tem a rede de quarta geração com maior disponibilidade, 88,2%, à frente da Claro (79%) e Vivo (79,5%), Oi (70,2%).
Nova edição do Relatório de Mobilidade da Ericsson aponta que até o final de 2020, mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo já estará usando 5G.
Por Ivan Marzariolli*
A maioria das teles com 5G escolheu o que é chamado de implementação “não autônoma”. É um híbrido de 4G e 5G que permite oferecer muitos recursos 5G aos assinantes, enquanto ainda aproveita o investimento existente em seu core de pacote 4G. Operadoras estão ansiosas para aproveitar as vantagens do 5GC (SA ou autônomo) - maior agilidade de serviço e custos mais baixos.
26/01/2021
22/01/2021
21/01/2021
21/01/2021
20/01/2021
19/01/2021
18/01/2021
15/01/2021
14/01/2021
13/01/2021