Ter estratégias, planos, políticas, faz diferença. Segundo o cientista e professor Sílvio Meira, o país tem uma estratégia de inteligência artificial, mas não sabe bem para quê. Falta o desafio colocado à produção nacional. “Foi isso que montou a indústria brasileira de informática, um desafio, com estratégias e políticas”, apontou ao participar do CD Em Pauta.
“Uma estratégia é uma coisa muito complexa, profunda e que precisa de mais recursos, que nem são necessariamente do governo. Mas o papel do Estado é fundamental em estabelecer qual é o desafio e articular a expressão nacional desse desafio. Para aí os atores privados dizerem ok, se a gente for por aqui o Estado pelo menos não vai atrapalhar e talvez até ajude.”
Foi o que aconteceu, acredita, com a política de informática no Brasil. Embora com ideal na substituição de importações, acabou disseminando cultura e conhecimento que fomentaram a produção brasileira de software. “Do ponto de vista de efeitos colaterais na capacidade brasileira de fazer pesquisa em tecnologia da informação e criar startups, a política de informática deu certo.”
“O efeito não foi o pretendido. A gente nunca teve um computador ou smartphone brasileiro competitivo globalmente. Mas a gente tem software, empresas de software, empresas digitais brasileiras que são competitivas globalmente e que fazem um megamercado no Brasil. Descobrimos no meio do caminho que a escadaria de produzir chips, computadores, sistemas de átomos era centenas de bilhões de dólares mais altas que o Brasil poderia juntar. Mas tinha outra escadaria que a gente poderia subir, de software, de sistemas digitais, de ‘no softwares’, software como serviço, plataformas”, pontua Silvio Meira. Assistam a exposição dele sobre estratégia para TIC.
Estudo indica que os brasileiros confiam mais na inteligência artificial do que neles mesmos para cuidar de dinheiro.
Decreto recupera contabilização de dispêndios até março do ano seguinte e permite regime distinto, trimestral ou anual, por diferentes unidades do mesmo grupo.
Entre as inovações, empresas iniciantes poderão ser beneficiadas por regras diferenciadas de agências regulatórias como a Anatel. Texto vai ao Senado.
Impacto faz parte da projeção da fabricante sueca no lucro com royaltes que pode deixar de receber no trimestre. Essa não é a primeira batalha entre as empresas. Em 2012, a Samsung pagou US$ 650 milhões à Ericsson.