A intolerância aumentou de forma considerável na Internet e há muito imediatismo e uma boa parcela de internautas ainda acredita que a Internet é uma terra sem Lei, afirmou a advogada especializada em direito digital, Cristina Sleiman, ao participar da 14ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (DISI), promovida pelo CAIS/RNP, no dia 13 de março, no Rio de Janeiro.
A especialista participou do debate 'Quem sou eu na Internet', que contou ainda com a participação do jornalista Marcelo Tas e do ciberevangelista, Anchises Morais. Para Cristina Sleiman, as pessoas têm uma percepção que existe um mundo virtual e real, mas essa é uma sensação equivocada do ponto de vista pessoal e legal.
"Uma calúnia ou ofensa no mundo virtual tem o mesmo peso de uma feita no mundo real. As consequências são concretas nos ambientes", observou. À CDTV, do portal Convergência Digital, Cristina Sleiman sustentou que a inconsequência na Internet acarreta uma punição. "Qualquer ato na Internet impõe uma responsabilidade", afirma. Assistam a entrevista com a advogada Cristina Sleiman.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.
"Somos um dos maiores registros do mundo e seguimos numa operação muito sólida", comemora Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br e um dos pioneiros da Internet no Brasil.