A LGPD é uma cadeia imensa a ser trabalhada, mas há clientes que ainda pensam que com um software tudo estará resolvido, o que não é verdade, diz o CEO da Truly, Lincoln dos Santos Pinto. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, o executivo reforça que para dar resultados, a LGPD exige governança do processo de dados.
"Não tem como dar certo se os dados não estiverem bem cuidados e isso é uma soma de processos", reforça Lincoln dos Santos Pinto. Segundo ele, o fato de a maior parte das empresas brasileiras não estar adaptada à LGPD tem fatores como a indefinição em torno da vigência da própria lei, atropelada pela crise econômica causada pela Covid-19.
"Se antes da Covid-19, muitas empresas tinham dificuldade para enxergar o retorno da LGPD do ponto de vista de receita, depois da Covid-19, essa sensação só piorou", destaca. O CEO da Truly diz que as empresas mais adaptadas são as que mantêm contratos com companhias europeias, adaptadas à GDPR. "Enxergar o médio e o longo prazo ficou complicado para a maioria, mas, agora, tem de fazer. E só mexendo nos processos vai se ter uma boa adequação", sustenta.
Sobre o ano de 2020, Lincoln dos Santos Pinto diz que houve mercados que avançaram, como o da tecnologia educacional, mas muitos outros sentiram o impacto e contratos que estavam para sair da gaveta, voltaram a ficar à espera de um melhor momento. Assistam a entrevista com o CEO da Truly.
Solução criada pela RNP faz parte de projeto para criação de um ‘datalake’ educacional, em desenvolvimento pela do Ministério da Educação.
Fernando Mellone, senior territory manager, afirmou que a tecnologia está disponível para permitir essa transformação e fornecer o “software perfeito” para qualquer setor ou segmento.
“Tecnologias são ferramentas que podem ser bem ou mau usadas. O importante é a criação de valor”, defende o gerente para o Programa Cisco Brasil Digital e Inclusivo, Frederico Vasconcelos.