A Intelbras, indústria brasileira desenvolvedora de tecnologias e com sede em São José, Santa Catarina, realizou em 12 de janeiro o segundo protocolo na CVM (Comissão de Valores Imobiliários) e o lançamento de sua oferta pública inicial de ações, mediante a divulgação de Aviso ao Mercado e do Prospecto Preliminar da Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias de Emissão da Intelbras S.A. Indústria de Telecomunicação Eletrônica Brasileira.
A Intelbras estimou que o preço por ação estará situado entre R$ 15,25 e R$ 19,25 ("Faixa Indicativa"), esperando movimentar R$1.242 bilhão, valor calculado de acordo com o ponto médio da Faixa Indicativa, considerando a emissão de todas as ações da oferta base (o que inclui oferta primária e oferta secundária).
A Intelbras vai utilizar os recursos da oferta primária para acelerar seu crescimento sustentável por meio de aquisições, expansão da sua capacidade industrial e automação de processos produtivos, ampliação de soluções de software as a service e hardware as a service, bem como para expandir canais internos verticais e de varejo. A oferta de ações está sendo coordenada pelos bancos Banco BTG Pactual S.A., Citigroup Global Markets Brasil, Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A., Banco Itaú BBA S.A. e Banco Santander (Brasil) S.A.
Para o centro brasileiro, localizado no Rio de Janeiro, a empresa de satélite contratou 10 funcionários, que serão responsáveis pelo atendimento a clientes no país e em toda a América Latina.
Em entrevista à CDTV, o executivo falou sobre os três objetivos estratégicos para 2021: reforma tributária digna para desonerar o emprego; formação de talento e medidas para garantir o uso intensivo de dados.
Apesar da crise econômica agravada pela Covid-19, o setor de TI e Comunicação cresceu 2.4% no ano passado, de acordo com dados da Brasscom. O segmento de software e serviços gerou R$ 216,1 bilhões, com crescimento de 5,1% e o de telecom, R$ 240,5 bilhões, mas com uma queda de 0,4%. Setor respondeu por 6,8% do PIB nacional.
"O Brasil não tem de ser um celeiro de mão de obra, um BPO. Temos de fazer tecnologia. Mas falta política pública. Em 20 anos, nada aconteceu", lamenta o CEO da Plusoft, Solemar Andrade.