A Vivo Empresas, - segmento corporativo da Telefônica Brasil - é a fornecedora de conectividade 4G e aplicações baseadas em Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) para mais de 88 mil hectares da Fazenda Guanabara, da UISA - uma das principais produtoras de bioenergia do País - no estado de Mato Grosso. A infraestrutura de conexão, além da rede 4G, inclui as redes Narrow Band IoT (NB-IoT) e Long Term Evolution for Machines (LTE-M), específicas para suportar todas as aplicações em IoT do projeto. Os valores do contrato não foram revelados pelas partes.
Enquanto a rede NB-IoT responde melhor por dispositivos estáticos - com aplicações de sensoriamento do clima como temperatura ambiente, humidade do solo e incidência solar, tipicamente utilizadas em estações meteorológicas - a tecnologia LTE-M apresenta melhor performance em aplicações que demandam mais mobilidade, como telemetria de maquinários agrícolas. A Vivo ainda será a responsável pela infraestrutura física que compõe o projeto, como a construção de torres, fornecimento de equipamentos eletrônicos para a prestação de serviço móvel e mais de 300 dispositivos baseados em IoT.
Com as soluções IoT Agro da Vivo, a UISA passará a ter uma produção mais digitalizada e ainda mais eficiente. De acordo com empresa, essa digitalização possibilitará a tomada rápida de decisões de negócio e de maneira ainda mais eficiente, apoiada por um ecossistema de IoT completamente aderente às necessidades do campo.
"A conectividade é a base para trazer mais inteligência ao agronegócio. Priorizamos levar às empresas, como é o caso da UISA, um amplo ecossistema de inovação ao agronegócio, que além da conectividade embarca soluções inteligentes e relevantes, que de fato ajudam a resolver os desafios da digitalização do campo. Todos os projetos são integrados em plataformas exclusivas de gestão, com foco no aumento da produtividade com menor custo operacional e otimização de recursos", explica o head de IoT, Big Data e Inovação B2B da Vivo, Diego Aguiar.
O diretor financeiro e de Novos Negócios da UISA, José Fernando Mazuca, afirma que a parceria com a Vivo tem potencial para alavancar a utilização das tecnologias disponíveis e criar um ambiente dinâmico e veloz para tomada de decisão, através da captação de dados da operação no campo em tempo real, trazendo eficiência e produtividade para o processo.
"Na forma como estamos estruturados hoje, os dados demoram de 3 a 4 dias para serem processados, e sempre estamos olhando no retrovisor. O projeto também vai permitir que a UISA e seus parceiros passem a vanguarda do desenvolvimento, utilizando da rede para criar novas ferramentas e soluções para ganho de eficiência", acrescenta.
Para Rodrigo Gonçalves, gerente executivo de TI da UISA, esclarece que o principal obstáculo a ser mitigado pela implantação da rede 4G no campo é a velocidade da informação. A parceria entre a UISA e a Vivo quebra uma barreira que há muito tempo afeta o agronegócio brasileiro.
"Hoje o campo está automatizado, mas não temos os dados em tempo real. Contamos com o Sugar (assistente virtual) onde podemos consultar nossa produtividade. Todo o nosso setor de Corte, Colheita e Transporte (CCT) é automático através de sensores e software, toda coleta de ponto e produção automática conta com o apoio de Inteligência Artificial e Machine Learning, mas no final do dia, esbarramos em comunicação. Não conseguimos estar online o tempo todo e assim, não tiramos proveito 100% das nossas automações", explica Gonçalves.
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