Com novos investimentos na América Latina, a começar pelo R$ 1 bilhão na ampliação da infraestrutura no Brasil, que atende toda a região, a Amazon Web Services destacou durante seu evento global re:Invent a necessidade de os governos se adaptarem às mudanças promovidas pela computação em nuvem, que traz ganhos em segurança de dados e também em economia.
“Na região GRU [São Paulo], por exemplo, uma área em que desenvolvemos mais de 40 serviços só este ano, temos mais de 200 controles somente relacionados à segurança. E trabalhamos muito com governos para avançar ainda mais. Desse ponto de vista, estamos ajudando os governos a ficarem mais à vontade com essa mudança. A nuvem é o novo normal e vemos uma aceleração disso nos últimos 10 meses, por conta da pandemia de Covid-19”, apontou o o diretor da AWS para setor público na América Latina, Canadá e Caribe, Jeff Kratz.
Como apontou, a nuvem promove “reduções de custos de até 75%”. Mas é preciso superar alguns desafios. “Isso envolve a modernização das regras. Muitas das leis que governam a transformação digital foram escritas antes de a nuvem existir. Isso exige uma combinação de liderança, de avanços e do reconhecimento de como usar o dinheiro dos clientes de maneira mais eficiente, o que exige mudanças inclusive nos processos licitatórios.”
“Tem governos que já reconhecem que precisam acelerar esse movimento pela própria incapacidade de se manter em par como todos os patches, todas as instalações locais que precisam ser realizadas. Por isso uma das necessidades de passar as bases de dados on premises para a nuvem. Isso permite uma melhor proteção dos dados dos cidadãos.”
Acordo entre as companhias tem validade de sete anos e engloba o uso do Android TV pela emissora. O data center próprio será vendido, informa o diretor de Estratégia e Tecnologia da Globo, Raymundo Barros. As CDNs da Globo seguem com infraestrutura própria.
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