Um movimento global, a Coalização WiFi6e Brasil, que conta com a participação de empresas de Internet, fornecedores de tecnologia e entidades setoriais, como a Associação Brasileira de Internet (Abranet) divulgou um manifesto para pressionar a Anatel a liberar a faixa de 6GHz- 1200 Mhz - integralmente para uso não-licenciado. O documento foi entregue à agência reguladora e destaca que a faixa de 6GHz é fundamental para que as empresas de Internet possam vir a atender às demandas crescentes por redes de banda larga no país, tanto por parte dos consumidores quanto das empresas.
“Para que o Wi-Fi funcione adequadamente e possa cumprir o propósito de expandir a conectividade no Brasil, é necessário que se tenha acesso adequado ao espectro. Nesse contexto, a destinação da faixa de 6 GHz, em toda sua extensão, é fundamental para a continuidade de crescimento do Wi-Fi”, reforça o manifesto. A Anatel marcou para o próximo dia 10/12 uma reunião extraordinária do conselho diretor que, entre outros tópicos, avaliará a proposta de especificação técnica para o uso da faixa de 5.925 MHz a 7.125 MHz por equipamentos de radiocomunicações de radiação restrita.
A Coalizão WiFi6e Brasil destacou que a destinação da faixa de 6GHz precisa levar em consideração as necessidades futuras do País. O espectro não-licenciado permite a adoção de medidas voltadas a superar o abismo digital existente entre centros urbanos e zonas rurais, e em áreas urbanas mal-atendidas. “Diante do baixo custo para sua implantação, manutenção e expansão, o Wi-Fi 6 será certamente de grande utilidade para realização das políticas públicas de telecomunicações no Brasil”, preconiza o manifesto.
Para os signatários do manifesto, o Brasil deve seguir este exemplo e liderar o movimento para o uso não-licenciado de 1.200 MHz na faixa de 6 GHz, a partir da atualização do Ato n° 14.448, definindo as especificações técnicas para operações de baixa potência indoor (LPI) e muito baixa potência (VLP). “A Anatel deve aproveitar esta oportunidade para acelerar o processo de transformação digital, contribuindo para que o Brasil possa crescer ainda mais a partir de 2021. O setor de tecnologia e, em especial, os consumidores, sem dúvida se beneficiarão da alocação das frequências da faixa de 6 GHz para uso não-licenciado.”
Confira aqui a íntegra do manifesto.
O cabo ligará Fortaleza a Sines, em Portugal, anunciou o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A obra será feita pela EllaLink, que promete uma estrutura capaz de proporcionar um tráfego de dados a 72 Terabits por segundo (Tbps) e latência de 60 milissegundos. Serão lançados 6 mil quilômetros de cabos submarinos.
Como destaca o professor Silvio Meira, no Brasil onde a desigualdade aumenta, “a gente vai ter que ser muito competente para desenhar serviços que possam ser usados realmente por todo mundo e não só por quem tem acesso à conectividade".
Texto permite uso dos recursos, cerca de R$ 1 bilhão por ano, por serviços no regime privado, como a oferta de banda larga. Mas como ressaltado na votação, como não é impositivo, haverá conflito com a PEC dos Fundos.
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