O chefe de Pensamento Exponencial da BRQ Digital Solutions, René de Paula Jr., diante de uma plateia ávida por inovação e disrupção no CIAB Febraban 2019, realizado de 11 a 13 de junho, em São Paulo, fez provocações com relação ao equilíbrio - ou a falta dele - na relação do ser humano com a tecnologia. O especialista acredita que inovação e disrupção estão desconectadas de um propósito real e solidário e que, para encontrá-lo, as pessoas precisam de se desconectar das telinhas.
Ele lembrou que, por mais que as pessoas tenham foco, sempre algo é deixado de fora. “A questão é que sempre deixamos escapar algo quando focamos demais, e eu acho que as coisas mais importantes são as que deixamos passar”, afirmou. O executivo lembrou que as pessoas hoje partem de premissas comuns, que precisam ser mais bem compreendidas. Um exemplo é o propósito, que realmente ajuda quem quer ter impacto. “Mas só o propósito não basta, muitas pessoas com propósito causaram grandes estragos à humanidade”, comparou.
Outro ponto citado por ele foi arrogância que vem daqueles que acham que, ao otimizar um problema para um, estão otimizando para todos. Aqui o exemplo são as redes sociais que, ao contrário do que imaginaram seus criadores, são utilizadas de diferentes formas em cada lugar do mundo. “Precisamos entender que o mundo não é padronizado e que as reações são locais”, disse.
O elemento que pode ajudar a resolver a equação, na opinião de René, são as pessoas e o seu potencial de colaboração. Maior exemplo disso é que os grandes problemas enfrentados nos ambientes corporativos não dizem respeito à tecnologia, mas à cultura e a reação que ela provoca frente à tecnologia. “As empresas precisam descer do salto e entender as pessoas. E as pessoas precisam sair das telinhas e viver. Em uma sociedade tão técnica, já é hora de percebermos coisas mais importantes”, defendeu, lembrando que o verdadeiro impacto virá desta postura.
Para o executivo, a verdadeira inovação deve atender critérios como autonomia, desenvolvimento pessoal, aceitação de si mesmo, domínio do ambiente e relações positivas. “Temos que parar de pensar como agricultores e começar a pensar como jardineiros, que sabem reconhecer as diferenças e fazem florescer todas as suas plantas”, sintetizou.
Para isso, disse o chefe de Pensamento Exponencial da BRQ Digital Solutions, o ser humano precisa fazer um detox digital. “A verdadeira riqueza é ficar offline. Hoje enfrentamos problemas que não são de um país ou de uma empresa, eles transcendem. Ha armadilhas que estão nos fazendo perder um tempo precioso”, completou.
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