Os indicadores de tráfego da internet brasileira dão a entender que as medidas anunciadas por vários provedores de conteúdo e redes sociais, como Netflix, Youtube, Globoplay, Facebook e Instagram para redução da qualidade dos vídeos – e com isso, a taxa de transmissão – ajudaram no equilíbrio de uso da banda disponível.
Segundo números agregados do Ix.br, parte do NIC.br, que gerencia os pontos de troca de tráfego no país, o consumo tem ficado um pouco abaixo dos 11 Tbps. E embora o período de alto consumo tenha se alargado para além das horas noturnas, a demanda geral parece ter chegado a alguma estabilidade – ressalvando-se que se trata somente dos últimos sete dias.
“Os dados parecem estáveis. E isso provavelmente tem relação com as ações promovidas pelos provedores de conteúdo, sinalizando alguma acomodação. Isso é bom porque dá tempo às redes que porventura tenham percebido alguma dificuldade de tomarem as medidas necessárias”, avalia o diretor de projetos especiais do NIC.br, Milton Kaoru Kashiwakura.
Ele reafirma que até aqui a infraestrutura brasileira se mostra resiliente às recentes mudanças no padrão de consumo. Os dados mostram que enquanto o período da manhã continua de menor uso, houve maior intensidade durante à tarde – o que é coerente com o aumento do teletrabalho diante da pandemia de coronavírus – mas que o pico no consumo continua ao redor das 21h.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.
"Somos um dos maiores registros do mundo e seguimos numa operação muito sólida", comemora Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br e um dos pioneiros da Internet no Brasil.