O CEO da Ericsson, Borje Ekholm, se mostrou bastante preocupado com uma possível fragmentação da indústria 5G, a partir de banimentos de fornecedores, numa clara referência aos fabricantes chineses. "Acreditamos que os países precisam combinar a consideração da segurança nacional com a abertura do comércio", disse. Já para as teles, o recado foi: Não esperem uma aplicação matadora para fazer seus ecossistemas.
O 5G pode vir a ser muito prejudicado com as disputas geopolíticas, advertiu o CEO da Ericsson, Borje Eckholm. Segundo ele, disputas governamentais não podem prejudicar a inovação e limitar as aplicações do 5G. “Acreditamos que os países precisam combinar a consideração da segurança nacional com ... abertura para o comércio. Não podemos correr o risco de fragmentar uma indústria", pontuou o executivo, ao participar do Ericsson Unboxed 2020.
Eckholm observou que as proibições a fornecedores - numa clara referência à Huawei e a outros fornecedores chineses - começam a fragmentar o mercado, que baseia as suas aplicações em padrão global aberto com 'mais de 8 bilhões de conexões interoperáveis'. O CEO da Ericsson insistiu no recado: "Eu realmente espero que tenhamos uma internet fragmentada por questões geopolíticas".
Já para as teles, Eckholm disse que o momento não é de esperar por 'aplicações matadoras', mas, sim, o de criar ecossistemas de usos de caso de 5G para massificar a infraestrutura. A Ericsson soma 117 contratos 5G comerciais, cobrindo 79 redes em todo o mundo.
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Finalmente o 5G entrou na lista das dez previsões para os mercados de Tecnologia e Informação e Telecomunicações da IDC para 2021/2022. Consultoria prevê que a receita virá de novos negócios com IA, IoT, cloud, segurança, robótica e realidade aumentada e virtual.
Pelo cronograma previsto na proposta de edital, oferta do 5G tem início 300 dias depois de formalizada a ‘compra’ das frequências – portanto no segundo semestre de 2022.
Por Ivan Marzariolli*
A maioria das teles com 5G escolheu o que é chamado de implementação “não autônoma”. É um híbrido de 4G e 5G que permite oferecer muitos recursos 5G aos assinantes, enquanto ainda aproveita o investimento existente em seu core de pacote 4G. Operadoras estão ansiosas para aproveitar as vantagens do 5GC (SA ou autônomo) - maior agilidade de serviço e custos mais baixos.
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