Wi-Fi 6 e 5G são complementares, mas a adoção do Wi-Fi 6, em uma faixa não licenciada, como a desejada 6GHz, com 1200 MHz disponíveis, será muito mais rápida no Brasil, principalmente, por conta dos provedores Internet, afirmou o diretor da Abranet, Evair Gallardo, ao participar do Internet Festival, que acontece até o dia 14 de dezembro.
Para o executivo, 5G e Wi-Fi 6 vão revolucionar o mercado, mas em setores e com aplicações diferentes e, em muitos casos, insistiu, serão complementares. Enquanto 5G está mais voltada para redes externas, Wi-Fi 6 foca no ambiente interno.
“De 4G para 5G e de Wi-Fi 5 para Wi-Fi 6 foram saltos tecnológicos que realmente vão mudar as telecomunicações”, enfatizou Gallardo. “Wi-Fi 6 e 5G vão trabalhar concomitantemente, inclusive com Wi-Fi 6 sendo offload para redes 4G e 5G, mas acho que Wi-Fi 6, nesse momento, vai ter mais penetração, porque é frequência não-licenciada”, acrescentou.
Por não precisar de frequências licenciadas, a adoção de Wi-Fi 6 tende a ser mais rápida. “Tudo que é licenciado pela Anatel é muito bom, porque se atende a preocupações com interferência de serviços e também a regras de implantação, metas, mas as pequenas e médias empresas, que fazem parte do grupo de provedores de internet da Abranet, só cresceram, porque havia uma regra diferenciada e não licenciada de alguns rádios”, completou o dirigente da Abranet.
Manifesto — Recentemente, a Associação Brasileira da Internet (Abranet), ao lado de mais 20 signatários de um manifesto denominado Coalização WiFi6e Brasil, solicitou à Agência Nacional de Telecomunicações que a faixa de 6 GHz, com 1200 Mhz disponíveis, seja destinada para uso não-licenciado. O pedido destaca que o uso da faixa é fundamental para que as empresas de Internet possam vir a atender às demandas crescentes por redes de banda larga no país.
“Para que o Wi-Fi funcione adequadamente e possa cumprir o propósito de expandir a conectividade no Brasil, é necessário que se tenha acesso adequado ao espectro. Nesse contexto, a destinação da faixa de 6 GHz, em toda sua extensão, é fundamental para a continuidade de crescimento do Wi-Fi”, diz o manifesto. Leia matéria aqui.
Finalizada a incorporação dos fornecedores Titus, Boldon James e Vera, a provedora ganha presença nacional e avança no segmento de classificação de informações confidenciais.
Operadora terá duas modalidades de oferta: banda larga + VoIP e banda larga+ IPTV. Objetivo é atrair novos consumidores para a base de clientes, revela Bernardo Winik, VP de clientes da Oi.
Podem ser apresentadas propostas em temas como software livre, dados abertos e padrões abertos, entre outras.
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