O Brasil é o país onde mais faltam profissionais de segurança cibernética, segundo um estudo sobre a força de trabalho global feito pela consultoria ISC2 em 2020. Entre os 14 países avaliados – China e Índia ficaram de fora por falta de dados confiáveis – o Brasil aparece até bem, atrás apenas dos Estados Unidos e portanto com o segundo maior contingente de profissionais na área. Mas precisa fazer um esforço ainda maior que os EUA para atender a demanda já existente.
Segundo a ISC2, o Brasil contava no ano passado com 636.650 desses especialistas. Mas precisa de outros 331.770. Ou seja, tem que conseguir elevar a força de trabalho disponível nesse campo em mais de 52%. Nos EUA, que tem 879.157 profissionais de cibersegurança, a lacuna é até um pouco maior – 359.236 – mas exige um aumento menor que o brasileiro, de 40%.
Nas contas da ISC2, a pandemia do novo coronavírus parece ter ajudado um pouco o cenário geral. “Apesar dos desafios econômicos apresentados pelo Covid-19, pela primeira vez vimos a lacuna da força de trabalho da cibersegurança diminuir de 4 milhões para 3,1 milhões”, diz o estudo.
No entanto, ressalta que “embora os incidentes de segurança reais tenham permanecido nos níveis básicos e apesar da redução da lacuna da força de trabalho, mais da metade dos entrevistados (56%) diz que a falta de pessoal de segurança cibernética está colocando suas organizações em risco”.
Além do Brasil, o levantamento avaliou dados dos Estados Unidos, Canadá, México, Reino Unido, Irlanda, França, Alemanha, Espanha, Holanda, Austrália, Japão, Cingapura e Coreia do Sul. Conforme a ISC2, China e Índia foram omitidas devido às informações limitadas disponíveis. “Como a Índia e a China têm populações extremamente grandes e têm experimentado um rápido crescimento econômico, a inclusão dessas nações em nossa estimativa de força de trabalho apresentaria o potencial de superestimar a população de profissionais de segurança cibernética”.
Órgão esclarece ser ampla a definição das organizações que compõem o colégio eleitoral de seu braço multissetorial e divulga email para questões sobre o Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade.
O site fuivazado.com.br alega ter acesso a mais de 223 milhões de CPFs e 40 milhões de CNPJs registrados em listas ilegais de Internet.
Para organização, é urgente uma ação interinstitucional entre ANPD, Senacon, Polícia Federal, Ministério Públicoc Federal e Congresso Nacional para a investigação e mitigação dos danos aos consumidores. Inclusão do Banco Central está ligada à suspeita da participação de empresas de risco de crédito. Foram vazados dados de mais de 220 milhões de brasileiros.
Endpoint Security detection and response bloqueia ameaças em tempo real e permite a rastreabilidade dos acessos à rede.