A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais está vigente e legislação não é para discutir, mas para se cumprir. Assim iFood, SulAmérica Seguros e a agência de comunicações Knewin falaram sobre a adequação à Lei, que está em vigor desde o dia 18 de setembro, mesmo sem a definição da Autoridade de Dados pelo Governo. Os executivos da empresa participaram da ABES Software Conference 2020, realizada nesta quarta-feira, 30/09.
"Quem cuida da LGPD no iFood é o departamento jurídico. Estamos nos preparando há dois anos e montamos uma equipe. Dados são estratégicos para o nosso negócio", afirmou Bruno Henriques, VP de Inteligência Artificial. Na SulAmérica Seguros, conta Washington Vital, head de Data Analytics, foram feitos diferentes ajustes, entre eles, um cuidado prioritário para a anonimização das informações.
"Criamos um time especializado em experiência do consumidor. A LGPD exige um time de governança de dados. Essa é uma obrigação que veio para ficar e estamos prontos e preparados", sustentou Vital. Para o CEO da agência de comunicação Knewin, Lucas Nazário, a LGPD para quem vende dados veio para legitimar a qualidade do produto. "É mandatório seguir a Lei. Ela estabelece as regras e nos permite passar confiança", pontuou.
Nazário contou que, na Covid-19, a sua empresa trabalhou com os governos da Bahia e de Minas, com coleta e análise de dados para realização de campanhas de orientação. "Os governos têm uma carência de infraestrutura e de tecnologia, mas sabem que dados são relevantes e fazem a diferença e fizeram no controle à pandemia", completou.
Entidade de defesa do consumidor alega que por não permitir consentimento, nova política de privacidade e termos de uso violam LGPD. Novo modelo da OTT está previsto para vigorar a partir do dia 15 de maio.
A afirmação é da professora da Escola de Comunicação da American University, Laura DeNardis, que participou da Seminário Internacional de Governança da Internet. Especialistas afirmam que confundir governo com governança é um erro grave e ameaça o ecossistema.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei que inclui no Código Penal a modalidade do crime de 'stalking1, prática de perseguição de pessoas na Internet. Penalidade pode ser acrescida em 50% se o crime for direcionado a mulhres e as crianças.
País é o único citado na América Latina, mas deixou a segunda posição nas solicitações de retirada de informações da internet, independente de serem verídicas ou não. Maior parte dos pedidos é ligada à difamação.
Com presença forte no Nordeste, mas com presença em 14 estados, investitu R$ 3 milhões no reforço à infraestrutura.