O Ministério da Economia adiou o pregão para a segunda contratação da nuvem pública do governo federal. Com escopo quatro vezes mais amplo que a primeira nuvem, atualmente com mais de duas dezenas de órgãos, o processo deverá sofrer pelo menos um ajuste pontual relacionado ao acordo de níveis de serviço (SLA), mas não está completamente descartada uma alteração mais substantiva.
Na prática uma correção sobre o termo de referência, o ajuste trata da efetiva divulgação de parte que acabou ficando de fora do texto publicado com relação ao SLA. Mas diante de vários pedidos para adiamento e para que seja aberta a possibilidade de subcontratação, o tema está em análise mais detida pela Central de Compras.
Por enquanto, o pregão eletrônico que seria realizado nesta sexta, 18/12, não tem nova data para acontecer. Mas a perspectiva é de que o processo seja retomado a tempo de que a sessão pública de lances – no que se espera, pelo menos, tão disputada quanto a primeira, que reuniu 12 concorrentes – ocorra logo no início de 2021.
Essa contratação busca um integrador, também chamado broker, para oferta de serviços de computação em nuvem para diversos órgãos públicos – algo entre 44 e 52 deles, por enquanto, que contemple no mínimo dois fornecedores e que haja datacenters instalados no Brasil. A estimativa no edital é de uma contratação de até R$ 370 milhões, por 24 meses de serviço.
Para o relator do caso, "dados armazenados em nuvem não evidenciam uma comunicação de dados" e, por isso, não estariam protegidos pela legislação.
Estudo da KPMG mostra que existem, hoje, 702 startups em atuação no segmento no País. Levantamento ainda que, desde 2012 setor atraiu US$ 839 milhões em 274 rodadas de investimento; em 2020 foram captados US$ 365 milhões.
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