Demonizar a Internet por conta da falta de diálogo e educação do brasileiro é um equívoco, afirma Caio Almeida, da ONG Safernet, que tem a missão de defender e promover os direitos humanos na Internet.
À CDTV, do portal Convergência Digital, durante a sua participação na 14ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (DISI), realizada pelo CAIS/RNP, no dia 13 de março, no Rio de Janeiro, Caio Almeida lembrou que há uma diferença essencial entre pais e filhos na Internet.
"Os pais não tiveram acesso tão cedo à Internet. Os filhos já têm. Isso cria uma distância. Mas demonizar a tecnologia não resolve nada. Temos que fazer a tecnologia ser usada de forma correta. Diálogo e educação são essenciais na Internet brasileira. A incivilidade digital nada mais é do que o retrato da nossa sociedade", adverte. Assistam a entrevista com Caio Almeida, da Safernet.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.
"Somos um dos maiores registros do mundo e seguimos numa operação muito sólida", comemora Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br e um dos pioneiros da Internet no Brasil.