A Internet exacerba uma série de comportamentos das pessoas, observa o especialista em segurança da informação do Centro de Atendimento a Incidentes de Segurança (CAIS), da Rede Nacional de Pesquisa, Yuri Alexandro.
Ao ser indagado sobre quem somos nós na Internet, tema da 14ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (DISI), realizada pelo CAIS/RNP, no dia 13 de março, no Rio de Janeiro, Yuri Alexandro foi taxativo ao afirmar que há uma exacerbação do que somos na vida real.
"Fica claro que temos de entender que o que somos na Internet ou o que fazemos na Internet tem consequências fora dela. Conscientização é essencial para se ter uma Internet mais segura", ponta o especialista em Segurança da Informação. "É muito saber conduzir nossos atos no mundo virtual", acrescenta. Assistam a entrevista com Yuri Alexandro.
"Tem uma série de regras de educação, valores da família, formas de se comportar que não valem só para o jogo, para a rede social, valem para a vida”, diz a professora e psicoterapeuta, Ivelise Fortim.
"Vamos ouvir mais do que falar. Os pais precisam fazer os filhos falarem como atuam na Internet. É uma aprendizagem mútua e necessária", recomenda a analista de segurança Miriam von Zuben.
É imperativo que se trate a Internet como um lugar real e que se responsabilize as pessoas pelos seus atos para evitar os ataques, observou a especialista em comportamento e psicopedagoga Érica Alvim.
"Há milhares de aplicações positivas na Internet. O segredo é educar e conscientizar", sustenta o gerente de segurança do CAIS/RNP, Edilson Lima.
Em sua 15ª edição, o Dia Internacional de Segurança em Informática, promovido pela RNP, discutiu como a prevenção é fundamental em tempos de crianças e adolescentes hiperconectados.
País é o 25º em 32 países analisados em estudo produzido pela Microsoft. Por aqui, 41% acham que ataques e desinformações cresceram com a pandemia, enquanto 26% apontam que atitudes melhoraram.