A Sessão de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que nenhum trabalhador das empresas de tecnologia da informação poderá ser demitido por 90 dias, a contar da data do julgamento do Dissídio Coletivo em 28 de agosto.
A decisão também determinou reajuste de 3,43% em todas as cláusulas econômicas (salário, vale-refeição, auxílio-creche, etc) retroativo a 1º de janeiro de 2019 e manteve praticamente integral as conquistas da Convenção Coletiva, como jornada de 40 horas semanais, auxílio creche, participação nos lucros e resultados, coparticipação no plano de saúde, entre outras.
As empresas que não aplicaram ainda o índice terão que quitar, após a publicação do Acordão, que deve ocorrer nos próximos dias, todas as diferenças salariais acumuladas, incluindo a diferença do vale-refeição que passa a ser de R$ 18,62 por dia, 22 dias por mês.
“Diante do cenário de crise e das precarizações trazidas pela reforma trabalhista, tivemos uma vitória maiúscula ao garantir, por mais um ano, todas as conquistas que o Sindpd obteve para a sua categoria. O importante é que todos os direitos estão assegurados e os reajustes serão retroativos. De quebra ainda conquistamos uma estabilidade de 90 dias para todos os profissionais de TI”, comemorou o presidente do Sindpd, Antonio Neto.
O piso do digitador será R$ 1.512,14 (um mil, quinhentos e doze reais e catorze centavos), jornada de 30 (trinta) horas semanais; técnico de informática R$ 1.675,56 (um mil, seiscentos e sessenta e cinco reais e cinquenta e seis centavos), jornada de 40 (quarenta) horas semanais e técnico de suporte de help desk, R$ 1.675,56 (um mil, seiscentos e setenta e cinco reais e cinquenta e seis centavos), jornada de 40 (quarenta) horas semanais.
![]() |
... | Versão para impressão: ![]() | |
17/12/2020
Patrões e empregados de TI de São Paulo não se acertam e segue impasse sobre reajuste em 2020
14/12/2020
Dissídio de TI em São Paulo: TRT marca nova audiência de conciliação
09/10/2020
Convenção de TI São Paulo: Patrões e empregados não se entendem na Justiça
09/07/2020
TRT/SP rejeita cautelar das empresas de TI e cobra Convenção Coletiva 2020
21/02/2020
Trabalhadores em TI no Distrito Federal querem aumento real de 3%
23/01/2020
Trabalhadores de São Paulo rompem com o sindicato das empresas de TI
11/10/2019
Trabalhadores de TI do Rio de Janeiro fecham CCT 2019/2021
29/08/2019
TRT julga dissídio coletivo de TI em São Paulo
14/08/2019
TRT de São Paulo marca julgamento do dissídio coletivo de TI
Por Luis Banhara*
À medida que o conceito de trabalho se descola dos escritórios, mesmo que parcialmente, surgem novos desafios de segurança. A superfície de ataque foi ampliada.
Vice-presidente para setor público na AWS, Teresa Carlson, e Indra Nooyi, membro do board da Amazon e ex-CEO e chairman da PepsiCo, admitiram que a Covid-19 tem provocado crises existenciais em muitas pessoas e que, há, sim, um forte e um injusto desequilíbrio para as mulheres.
Pesquisa nacional, realizada pela Assespro-Paraná e pela UFPR, mostra a desigualdade econômica do país. No Nordeste, em Sergipe, a média salarial é de apenas R$ 1.943.00. Em São Paulo, essa média sobe para R$ 6.061,00. Outro ponto preocupante: a diferença salarial entre homens e mulheres segue acima de dois dígitos.
Ainda que a LGPD não exija qualificação específica, o mercado busca profissionais com conhecimento na área. Formação pode custar até R$ 6 mil, observou Mariana Blanes, advogada e sócia do Martinelli Advogados, ao participar do CD em Pauta.
15/01/2021
14/01/2021
13/01/2021
12/01/2021
11/01/2021
11/01/2021
07/01/2021
05/01/2021
05/01/2021
04/01/2021
10/03/2020
19/02/2020
28/01/2019
14/01/2019