A Liferay, empresa que desenvolve software utilizado por organizações para criar experiências digitais na web, mobile e dispositivos conectados, investe em sua presença em Brasília. Além da articulação com empresas locais para oferecer soluções de tecnologia, a companhia anuncia um novo executivo para a região.
"Uma das principais tendências que vislumbramos para os próximos anos é uma intensificação da digitalização das experiências nas organizações governamentais. Cidadãos mais conectados demandam governos mais conectados. Por isso, reconhecemos Brasília como um território estratégico para nós no futuro", afirma Flávio Moitinho, sales manager da Liferay no Brasil.
Pensando nesta expansão, a Liferay anuncia a contratação de seu novo gestor para a região. Bruno Bergamaschi terá a responsabilidade de prospectar empresas no ecossistema para parcerias com a Liferay, além de desenvolver e captar novos negócios em toda a região Centro-Oeste. Bergamaschi é Pós-Graduado em Engenharia de Software pela Universidade Católica de Brasília e, ao longo de 25 anos, desenvolveu sua carreira em empresas como IBM e Gartner.
A Liferay está presente no Brasil há 10 anos, onde sedia sua operação para toda a América Latina e possui um dos três centros de engenharia de software da empresa (ao lado de EUA e Espanha). A companhia conta ainda com escritórios em Recife e São Paulo. As soluções da Liferay são usadas por empresas, e governos em todo o mundo. No Brasil, a empresa tem clientes como Honda, Gympass, P&G, Klabin, Santander, Empraba, Sabesp, Senac-SP, entre outros.
Para o centro brasileiro, localizado no Rio de Janeiro, a empresa de satélite contratou 10 funcionários, que serão responsáveis pelo atendimento a clientes no país e em toda a América Latina.
Em entrevista à CDTV, o executivo falou sobre os três objetivos estratégicos para 2021: reforma tributária digna para desonerar o emprego; formação de talento e medidas para garantir o uso intensivo de dados.
Apesar da crise econômica agravada pela Covid-19, o setor de TI e Comunicação cresceu 2.4% no ano passado, de acordo com dados da Brasscom. O segmento de software e serviços gerou R$ 216,1 bilhões, com crescimento de 5,1% e o de telecom, R$ 240,5 bilhões, mas com uma queda de 0,4%. Setor respondeu por 6,8% do PIB nacional.
"O Brasil não tem de ser um celeiro de mão de obra, um BPO. Temos de fazer tecnologia. Mas falta política pública. Em 20 anos, nada aconteceu", lamenta o CEO da Plusoft, Solemar Andrade.