O ministro das Comunicações, Fábio Faria, defendeu nesta quinta, 20/8, em entrevista online ao portal Jota, que não cabe ao governo definir o que é desinformação, ‘fake news’, mesmo que para fins de decidir onde divulgar publicidade oficinal na internet.
“Como é que o governo vai se portar a falar o que é fake news ou não é fake news. Isso não é papel do governo. Se falar, Deus existe. Ou deus não existe. Isso é fake news ou não é? É subjetivo. Temos que encontrar uma objetividade pura e simples para definir o que é fake news”, afirmou Faria.
Ele sustentou que o governo não pode ser responsabilizado pelos sites que divulgar propaganda governamental se foram usadas ferramentas de publicidade do Google, por exemplo, uma vez que é a empresa online quem define onde os anúncios serão veiculados. Como apontou, mesmo em caso de site já condenado judicialmente o governo não poderia decidir.
“Será que um site que já publicou fake news e foi condenado na Justiça uma, duas vezes, poderia ir para uma ‘blacklist’? Quem vai definir isso é o TCU, é o Congresso Nacional, mas tem que ser algo objetivo, não pode cair na conta do governo. Não é interesse do governo fazer esse tipo de trabalho, até porque não temos mecanismos para isso.”
Em telecomunicações, Faria defendeu “foco maior para acabar com o deserto digital, fazer com que chegue banda larga, chegue fibra ótica, chegue internet na ponta”. E prometeu “lançar nos próximos dias um grande investimento para a Região Norte para levarmos fibra ótica para vários estados na Região”.
Finalizada a incorporação dos fornecedores Titus, Boldon James e Vera, a provedora ganha presença nacional e avança no segmento de classificação de informações confidenciais.
Operadora terá duas modalidades de oferta: banda larga + VoIP e banda larga+ IPTV. Objetivo é atrair novos consumidores para a base de clientes, revela Bernardo Winik, VP de clientes da Oi.
Podem ser apresentadas propostas em temas como software livre, dados abertos e padrões abertos, entre outras.
Para não ter dor de cabeça com sites fraudulentos, problemas na entrega ou cancelamento das compras feitas na Internet, o consumidor precisa ter atenção redobrada, adverte o CEO da paySmart, Daniel Oliveira.
Entidade de defesa do consumidor alega que por não permitir consentimento, nova política de privacidade e termos de uso violam LGPD. Novo modelo da OTT está previsto para vigorar a partir do dia 15 de maio.