O recurso ao teletrabalho durante a pandemia de Covid-19 tem permitido que muitas empresas e mesmo atividades de governo continuem funcionando, porque a tecnologia permite e também porque certas atividades podem ser realizadas de forma remota.
Como aponta estudo do Fundo Monetário Internacional, isso tem repercussões diretas no emprego. Em 2020, o aumento da taxa de desemprego em ocupações adaptáveis ao teletrabalho é cerca de metade do aumento das demais ocupações.
Pesquisadores da Universidade de Chicago avaliaram quais profissões podem ser executadas em home office e identificaram forte assimetria entre os países na possibilidade de implementá-lo.
Como aponta o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial ao divulgar a pesquisa, “os emergentes, como o Brasil, tendem a enfrentar problemas na adoção do teletrabalho, pois as profissões concentram-se na agricultura, varejo, restaurantes e hotéis, isto é, com atividades in loco”.
Segundo indica o estudo, no Brasil a proporção do trabalho que pode ser feito via home office é 26%. É o mesmo índice do Chile e ao redor de economias como Turquia (23%) e México (22%).
Economias mais prósperas apresentam proporção maior. É o caso da Suíça (45%), Reino Unido (44%) e Estados Unidos (42%), no topo dos indicados pela pesquisa da Universidade de Chicago.
A avaliação é que se tratam de países mais adaptáveis ao teletrabalho devido ao peso de empregos em serviços. O alto da lista inclui também França (38%), Portugal (33%), Hungria (31%) e Bulgária (29%).
Entre países com proporção menor, aparecem Tailândia (17%), Bolívia (15%), Guatemala (14%), Paquistão (13%), Afeganistão e Camboja (11%), além de Moçambique (5%).
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