Do sorteio de processos no Conselho Diretor da Anatel realizado nesta quinta, 12/11, a versão final a ser costurada no edital do 5G caiu para Carlos Baigorri, empossado no posto há duas semanas depois de um ano de espera pela sabatina no Senado Federal.
Considerado pela agência como o maior leilão de radiofrequências já realizado no Brasil, o edital que oferta nacos de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz orientados à nova geração tecnológica é, mais uma vez, envolto em disputas no campo da migitação de interferências e na compensação a operações atuais.
Em especial, operadoras móveis e emissoras de televisão buscam fazer prevalecer a visão de cada lado na forma de mitigação de interferências do 5G em 3,5 GHz na recepção de sinais pelas antenas parabólicas. As teles defendem o uso de filtros nas parabólicas, enquanto as TVs querem migrar a recepção para outra parte do espectro, a banda Ku, acima de 10 GHz.
A diferença no custo dessa escolha é grande. Ou pelo menos assim sugere um estudo patrocinado pelas operadoras móveis, que estimou a distribuição de filtros em algo próximo a R$ 224 milhões, enquanto a migração para a banda Ku custaria cerca de R$ 1,8 bilhão.
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Nova edição do Relatório de Mobilidade da Ericsson aponta que até o final de 2020, mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo já estará usando 5G.
Por Ivan Marzariolli*
A maioria das teles com 5G escolheu o que é chamado de implementação “não autônoma”. É um híbrido de 4G e 5G que permite oferecer muitos recursos 5G aos assinantes, enquanto ainda aproveita o investimento existente em seu core de pacote 4G. Operadoras estão ansiosas para aproveitar as vantagens do 5GC (SA ou autônomo) - maior agilidade de serviço e custos mais baixos.
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