O Brasil erra, e muito, ao não ser signatário da Convenção de Budapeste, que trata globalmente dos crimes cibernéticos, observa o consultor de Segurança Cibernética e professor da pós-graduação de Segurança Cibernétia da UniCarioca, Guilherme Neves. À CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Rio Info 2019, realizado nos dias 16 e 17 de setembro, no Rio de Janeiro, o especialista foi taxativo: o Brasil sofre sério risco de represálias e pode ser punido mais à frente por países mais avançados no tema.
"Um tratado global é essencial para a proteção cibernética. O Brasil precisa assinar o quanto antes", observa Guilherme Neves. O especialista fala ainda das simulações que estão sendo feitas no Laboratório Nacional de Defesa Cibernética, localizado no Instituto Militar de Engenharia, no Rio de Janeiro, como simulação de ataques às barragens e as medidas de prevenção.
Quanto às empresas, Guilherme Neves diz que a maior parte ainda esconde os ataques sofridos, mas essa realidade vai mudar com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. "Doer no bolso é uma medida necessária. Só assim muitos vão entender a necessidade da transparência nessa área", diz. Assistam a entrevista com Guilherme Neves.
Plataforma Super Resolution, que integra espaços físicos e digitais, será apresentada pela primeira vez no Brasil no Futurecom 2018. Um dos usuários da solução é o OCBC Bank, de Cingapura. A plataforma permite o reconhecimento instantâneo das pessoas à medida que se aproximem da agência.
Ataque ransomware pegou sistemas administrativos internos, servidores de email e neste momento muitos controles estão sendo feitos a mão. Invasão foi identificada na segunda-feira, 28 de outubro, segundo informa o site CISO Advisor.
Yanis Stoyannis, gerente de Consultoria e Inovação em Segurança Cibernética da Embratel, defende a definição de um padrão global de indústria para os dispositivos de Internet das Coisas. "Tudo tem de ser feito para evitar falhas e ataques", observa.
Mais de 1 milhão de brasileiros foram impactados, de acordo com o relatório Fast Facts, da Trend Micro. País ocupa a 15ª posição no ranking dos países mais atingidos por URLs maliciosas.
Pesquisa realizada no Brasil, EUA e Alemanha também aponta que há perdas financeiras em 50% dos casos.