O assessor do conselheiro da Anatel, Hermano Tercius, representou o conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, que apresentou a proposta do edital 5G, no XII Seminário TelComp 2019, que acontece nesta terça-feira, 12/11, em São Paulo. Num tom acima - e num ambiente favorável à proposta de participação das empresas de Internet - Tercius buscou rebater as críticas feitas ao modelo desenhado e que será validado ou não pelo conselho diretor da Anatel.
"O modelo não é uma invenção brasileira. Outros países estão fazendo da mesma forma, como a Itália", disse. Tercius também negou a fragmentação do espectro. "O mínimo a ser comprado será de 50 MHz e de forma continuada. Então não há a possibilidade de se ter espectros não continuados. O 5G não funciona assim. 5O Mhz é o mínimo necessário e o licitante poderá definir quanto quer até chegar aos 120 MHz", detalhou o assessor do conselheiro Vicente Aquino. Outro ponto importante colocado: o 5G não será apenas banda larga aprimorada, mas há novas aplicações que exigem menos espectro como Internet das Coisas.
Na visão do relator, três operadoras nacionais vão coexistir - uma com 100 MHz e outras duas com 80 Mhz e 70 MHz, respectivamente, caso a faixa especial para as empresas de Internet seja mantida pelo conselho diretor da Anatel. "Não vejo esse leilão sem essa faixa dedicada para as empresas de Internet. Fizemos a divisão de 14 regiões, com o filé com osso: ou seja quem comprar o Norte vai levar São Paulo ou Rio de Janeiro. Assim a gente viabiliza o investimento. Prevemos de quatro a 10 provedoras no certame", reforçou. Assista a entrevista com Hermano Tercius, assessor do conselheiro Vicente Aquino.
Página, produzida pelo SindiTelebrasil, tem o intuito de incentivar a instalação de mais infraestrutura de telecom. MCTIC e Anatel apoiaram a iniciativa. Frente Nacional de Prefeitos se dispôs a sentar à mesa e tirar as dúvidas das gestões municipais.
Empresa anunciou a venda depois do posicionamento oficial da companhia de abrir mão das operações na América Latina para centrar as atenções no mercado brasileiro.
Presidente do conselho da entidade, Luiz Henrique Silva, diz que há muitas possibilidade e os operadores neutros - que começam a chegar ao Brasil - são uma delas. Sobre fusões e aquisições, um recado: o uso de equipamentos não homologados é inaceitável.
Tema será levado ao conselho de administração para debate na assembleia de acionistas marcada para abril de 2020.