A Nokia foi escolhida pela Nasa para construir a primeira rede celular na Lua, informou a fabricante finlandesa nesta segunda-feira, 19/10, enquanto a agência espacial dos Estados Unidos planeja um futuro em que os humanos retornem e estabeleçam assentamentos lunares. A Nasa pretende mandar humanos novamente à Lua até 2024 e trabalhar para uma presença de longo prazo no satélite por meio do programa Artemis.
A Nokia disse que o primeiro sistema de comunicação de banda larga sem fio no espaço será construído na superfície lunar no final de 2022. A companhia firmou uma parceria com uma empresa privada de design de naves espaciais sediada no Texas, a Intuitive Machines, para entregar o equipamento na Lua por meio de um módulo lunar. A rede se configurará sozinha e estabelecerá um sistema de comunicações 4G/LTE na Lua, disse a Nokia, embora o objetivo seja no final mudar para 5G.
A rede dará aos astronautas capacidades de comunicação por voz e vídeo e permitirá a troca de dados biométricos e telemétricos, bem como a implantação e o controle remoto de veículos lunares e outros dispositivos robóticos, de acordo com a empresa.
Ela será projetada para suportar as condições extremas de lançamento e pouso lunar e para operar no espaço. Terá que ser enviada à Lua de uma forma extremamente compacta para atender às rígidas restrições de tamanho, peso e energia das cargas espaciais.
A Nokia disse que a rede utilizará 4G/LTE, em uso mundial na última década, em vez da mais recente tecnologia 5G, em razão do maior conhecimento sobre a primeira, bem como confiabilidade comprovada. A empresa também “buscará aplicações espaciais da tecnologia sucessora do LTE, o 5G”.
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Finalmente o 5G entrou na lista das dez previsões para os mercados de Tecnologia e Informação e Telecomunicações da IDC para 2021/2022. Consultoria prevê que a receita virá de novos negócios com IA, IoT, cloud, segurança, robótica e realidade aumentada e virtual.
Pelo cronograma previsto na proposta de edital, oferta do 5G tem início 300 dias depois de formalizada a ‘compra’ das frequências – portanto no segundo semestre de 2022.
Por Ivan Marzariolli*
A maioria das teles com 5G escolheu o que é chamado de implementação “não autônoma”. É um híbrido de 4G e 5G que permite oferecer muitos recursos 5G aos assinantes, enquanto ainda aproveita o investimento existente em seu core de pacote 4G. Operadoras estão ansiosas para aproveitar as vantagens do 5GC (SA ou autônomo) - maior agilidade de serviço e custos mais baixos.
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