Novos dados da União Internacional de Telecomunicações apontam que, em que pese uma maior implantação de redes de conexão à internet, a brecha de gênero digital segue crescendo. Segundo números revelados pela UIT nesta terça-feira (5/11), 4,1 bilhões de pessoas (ou 53,6% da população mundial) estão conectadas atualmente, mas o uso da internet pelas mulheres nos países em desenvolvimento está diminuindo.
De acordo com o estudo “Measuring digital development: Facts and figures 2019”, 52% do total da população mundial de mulheres não utiliza a internet, dez pontos porcentuais a mais que os homens. Isto aponta que, na maioria doa países, as mulheres estão se beneficiando menos que os homens do poder transformador das tecnologias digitais. o estudo mostrou que a brecha de gênero diminuiu na Comunidade dos Estados Independentes e na Europa, mas está crescendo na África, nos estados Árabes e na região da Ásia-Pacífica; e também é maior nos países em desenvolvimento.
Os números da UIT apontam que 97% da população mundial residem em áreas nas quais chega o sinal da telefonia móvel celular e 93% tem cobertura de uma rede 3G ou superior. No entanto, 3,6 bilhões de indivíduos não estão conectados, sendo a maioria deles mulheres que residem em países mais atrasados economicamente. A UIT calcula que ao fim de 2019, 57% dos lares de todo o mundo terão acesso à internet.
Em nota, Doreen Bogdan-Martin, diretora da oficina de desenvolvimento das telecomunicações na UIT, afirmou que conectar os 3,6 bilhões de pessoas com o poder das tecnologias digitais deve ser uma das prioridades mais urgentes. A Europa é hoje a região com maior uso da internet (82,5 da população está conectada) e a África é a que apresenta os porcentuais mais baixos (28,2%).
Leia mais aqui.
União Internacional de Telecomunicações adverte que o sexo feminino é o mais afetado pela desigualdade no acesso à banda larga, em especial, nos países em desenvolvimento.
Conceito ainda é muito novo, mas engloba o uso e a análise dos dados para retroalimentar produtos e processos, conta o diretor de Comunicação e Relações com o Governo da Huawei Brasil, Juelinton Silveira.
A partir da própria dor, uma vez que tem dislexia, Paula Pedrosa criou a Audima, uma startup que transforma palavras em áudios. "O império da visão exclui muita gente. Nosso desafio, hoje, é mostrar que inclusão monetiza", observa a executiva.
TIC Domicílios 2018, do CGI.br, revela que as classes D e E elegeram o smartphone como o meio preferencial de acesso.
O projeto Vai na Web já formou 200 jovens em linguagem de programação, mas, agora,busca recursos para ensinar as profissões do futuro como Inteligência artificial e internet das coisas.
Além de permitir o uso de equipamentos WiFi na faixa de 60 Ghz, para o WiGig, que promete conexões de até 7 Gbps, agência prevê aumentar a potência atual dos aparelhos na faixa de 5 GHz.