O mercado global de serviços de computação em nuvem pública vai crescer 17% em 2020, para US$ 266,4 bilhões, segundo projeções da consultoria Gartner. É um crescimento sobre os 15,8% esperados para este 2019 e de acordo com as estimativas tende a bater em US$ 354,6 bilhões em 2022 – acumulando mais de 55% de alta até lá.
“A adoção da nuvem é mainstream”, aponta a Gartner, o que sustenta projeções altas associadas aos investimentos e resultados nesse setor. “As soluções de nova geração são quase sempre ‘aprimoradas pela nuvem’, o que significa que são construídas sobre as capacidades de plataformas de nuvem entregarem capacidades digitais de negócios”, avalia.
Software como serviço vai se manter como o maior segmento do mercado de nuvem, representando 43% do total ou US$ 116 bilhões do valor de mercado estimado para 2020. Em seguida, o segmento de infraestrutura como serviço vai movimentar US$ 50 bilhões.
Isso significará um crescimento de 24% sobre os números de 2019 e segundo aponta a Gartner, pode ser atribuído às demandas de aplicações e workloads, que cada vez mais exigem capacidades que os datacenters tradicionais não conseguem acompanhar.
A consultoria indica, ainda, que as várias formas de cloud computing estão entre as prioridades de investimentos para o próximo ano, segundo apontam CIOs globais. “À medida que as organizações aumentam a dependência de tecnologias de nuvem, as áreas de TI correm para adotar aplicações nativas em nuvem e realocar os ativos digitais existentes. Construir, implementar e amadurecer estratégias de nuvem continuará entre as principais prioridades nos próximos anos.”
O secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vitor Elisio de Menezes, conta que negocia a incorporação dos datacenters em uma classe especial para consumo de energia, ativo que mais encarece as operações no Brasil.
Segundo projeções da consultoria Gartner, gastos devem bater em R$ 15 trilhões neste ano e crescer 3,7% em 2020, puxados por cloud computing.
Por Paulo Watanave*
O fato é que por trás das aplicações e sistemas usados nas operações já existe um grande e variado conjunto de insights e algoritmos que podem ser usados para gerar valor real às organizações e para as pessoas de um modo geral. Estima-se que menos de 10% das companhias em todo o mundo tenham estratégias bem definidas para a utilização dos recursos digitais e das informações.
Por Henrique Cecci*
O que é, afinal, Edge Computing? Trata-se da aplicação de soluções que facilitam o processamento de dados diretamente na fonte de geração de dados. No contexto da Internet das Coisas (IoT), por exemplo, as fontes de geração de dados geralmente são "coisas" com sensores ou dispositivos incorporados.