Usar desinformação para prejudicar os adversários tem mais de 2 mil anos e não dá sinais de que vai terminar tão cedo. Como apontou o cientista, professor e empreendedor Silvio Meira, no Convergência Digital Em Pauta desta sexta, 5/6, algo mais próximo de uma superação social do que propriamente de uma solução.
“Não acho que vai desaparecer. Fake news não desaparece. Vai ter uma quantidade muito grande, durante muito tempo. Mas tem uma solução parcial. Quando a gente olha a geração Z, a geração que nasceu na internet, em 2027 eles vão ser 2,3 bilhões de pessoas. Vão ser aproximadamente igual a soma de todo mundo que tá vivo e nasceu antes. Significa que o mundo será muito mais digital e essas pessoas nasceram sabendo o que é a internet. E hoje elas espalham sete vezes menos fake news que os mais velhos, do que as pessoas com mais de 65 anos de idade.”
Fora isso, só mesmo cultura. “São grupos específicos de pessoas que querem se convencer de alguma coisa e começam a propalar como se fosse verdade, apesar de saberem que não é, combinado com o analfabetismo digital. As pessoas que espalham fake news normalmente não entendem que certas fontes de informação não são tão confiáveis quanto outras e não têm mecanismos de verificação à sua disposição cognitiva para testar se aquele informação é válida ou não. Aí um paper publicado no Lancet é a mesma coisa que a tese de um amigo no Whatsapp. Fica difícil competir.”
Aqui, o link para a entrevista completa: https://youtu.be/wa40su954ww
Assista a participação de Silvio Meira ao falar sobre as Fake News.
Resolução do impasse, que se arrasta, é urgente, até por conta da chegada do 5G e pela necessidade da implantação das antenas de pequeno porte, as small cells, afirmam CPFL, Copel e Neoenergia.
A adverência é feita pela advogada especializada em direito digital, Patrícia Peck. "Não basta arrumar a casa para estar protegido. A falta de uma liderença para cuidar da LGPD é um erro grave", pontuou.
Diretor da Associação Brasileira de Internet, Evair Galhardo, sustenta que 5G e Wi-Fi 6 são complementares, mas admite que por ser usada em faixa não licenciada, o Wi-Fi 6 vai se multiplicar muito mais rápido no País.
Em ação de produtores independentes, Augusto Aras sustenta que STF não pode modificar interpretação técnica da Anatel de que a Lei do Seac não se estende à internet.
"Somos um dos maiores registros do mundo e seguimos numa operação muito sólida", comemora Demi Getschko, diretor-presidente do NIC.br e um dos pioneiros da Internet no Brasil.