Em sua primeira aparição pública, o novo presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Gastão Ramos, defendeu que no curto prazo o Brasil amplie o uso de certificados digitais. Segundo ele, a primeira meta é elevar a média mensal de 3,3 milhões para 4 milhões de certificados – e isso até o fim deste ano de 2017.
“Nosso tempo é limitado, curto. Temos a principio até o final do ano para dar resultado. Queremos fazer tudo com celeridade. A gente quer tirar o ITI dessa zona de conforto. Os números são de 3,3 milhões de certificados/mês. Temos que ter políticas para aumentar e não ficarmos confortáveis nesses 3 milhões. De meta, pelo menos 4 milhões para início. Mas queremos que seja bem maior do que isso”, afirmou ao abrir o V Seminário Nacional de Certificação Digital, em São Paulo, na quinta, 25/5.
Ramos elogiou o trabalho da equipe que agora substitui e afirmou que enfrenta “o desafio de impulsionar e consolidar o ITI”. E uma dessas vertentes será uma análise sobre o que chamou de segurança jurídica das chaves públicas brasileiras e do próprio instituto. “Estamos vendo também a condição do próprio ITI. Será que é o modelo ideal? Será que o ITI não poderia se tornar uma agência reguladora?”, provocou. Assistam a apresentação do presidente do ITI, Gastão Ramos.
O cabo ligará Fortaleza a Sines, em Portugal, anunciou o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A obra será feita pela EllaLink, que promete uma estrutura capaz de proporcionar um tráfego de dados a 72 Terabits por segundo (Tbps) e latência de 60 milissegundos. Serão lançados 6 mil quilômetros de cabos submarinos.
Como destaca o professor Silvio Meira, no Brasil onde a desigualdade aumenta, “a gente vai ter que ser muito competente para desenhar serviços que possam ser usados realmente por todo mundo e não só por quem tem acesso à conectividade".
Texto permite uso dos recursos, cerca de R$ 1 bilhão por ano, por serviços no regime privado, como a oferta de banda larga. Mas como ressaltado na votação, como não é impositivo, haverá conflito com a PEC dos Fundos.
Levantamento mostra o País em 42º entre 50 pesquisados e avalia nível de conhecimento atual sobre risco cibernético e a relevância das iniciativas para promover educação e treinamento.
Nova pesquisa TIC Covid, do Cetic.br, reforça que a alternativa do home office se deu predominantemente entre os mais ricos e escolarizado. Apenas 20% dos patrões ofereceram aplicações de segurança.
Estudo mostra que na região, 77 milhões de pessoas não tem acesso à internet. No Brasil, que puxa os índices agregados para cima, diferença é gritante entre grandes e pequenas propriedades. Levantamento mostra que 244 milhões de pessoas na AL não têm acesso à Internet.