Levantamento do Projeto Salariômetro da Fipe mostra que o home office está cada vez mais na mesa de negociações entre empresas e sindicatos. O total de acordos e convenções coletivas envolvendo o trabalho remoto teve um salto de 236%, levando em conta o ano todo de 2019 e os nove primeiros meses de 2020. Em 2019, houve 884 negociações, enquanto que em 2020, até setembro, o número estava em 2.971.
Em relação à proporção dentro do total, o tema trabalho remoto, que esteve em 2,4% das negociações em 2019, saltou para 15,9% neste ano até setembro. O Salariômetro da Fipe projeta para o ano inteiro de 2020 o total de 5,8 mil negociações coletivas envolvendo o trabalho remoto, ou seja, 18,7% de um total de 31 mil. As empresas ligadas às TICs, como processamento de dados, tecnologia da informação, telecomunicações e telemarketing, lideram o ranking das buscas com quase metade de todas as negociações- 44%.
A negociação do trabalho remoto não se dá com a mesma frequência em todas as atividades. Entre 40 atividades acompanhadas no Projeto Salariômetro da Fipe, 11 concentram 80,7% dos casos em 2020. Segundo a Fipe, esse resultado mostra que o trabalho remoto dificilmente será adotado uniformemente na economia como um todo.
Para Hélio Zylberstajn, professor sênior da FEA/USP e coordenador do Projeto Salariômetro da Fipe, a negociação coletiva pode proteger os interesses dos trabalhadores em diversos aspectos, especialmente nos que despertam maiores preocupações, como a remuneração, a jornada de trabalho e a saúde ocupacional. Apesar de ressaltar a necessidade de regulamentar a modalidade, ele faz uma ponderação: “Será que a lei poderá dar conta, sem cometer excessos em nenhuma direção, da defesa dos interesses envolvidos? Talvez a emergência do trabalho remoto seja uma oportunidade para dar lugar preferencial à negociação coletiva, antes de regulamentar por lei”, diz.
Home office
O home office, que antes da Covid-19 abrangia ainda poucas empresas no país e era implantado alguns dias da semana, acabou sendo a saída encontrada pelos empregadores durante a pandemia para manter as atividades e evitar o risco de contaminação dos trabalhadores. Mas o Ministério Público do Trabalho (MPT) vê a modalidade como um desafio, já que em muitas empresas o teletrabalho poderá passar de emergencial para permanente, o que reforça a necessidade de fiscalização.
Por isso, o MPT divulgou uma nota técnica com 17 recomendações para o trabalho em home office para empresas, sindicatos e órgãos da administração pública alegando que o objetivo é garantir a proteção dos trabalhadores. Entre os pontos abordados pelo MPT estão a preservação da privacidade, reembolso de despesas, infraestrutura para o trabalho remoto, informação sobre desempenho, ergonomia, pausa para descanso, ajuste de escala para as necessidades familiares e controle de jornada.
Fonte: Contabilidade na TV
![]() |
... | Versão para impressão: ![]() | |
13/04/2021
Multicloud está longe de ser simples e exige responsabilidade com a divisão dos dados
08/04/2021
TI da América Latina será última a se recuperar da pandemia de Covid-19
07/04/2021
Governo de São Paulo se alia ao WhatsApp na vacinação contra Covid-19
31/03/2021
XaaS: a nova forma de comprar nuvem e TI nos órgãos públicos
30/03/2021
TI e Telecom são serviços essenciais e não antecipam feriados
22/03/2021
Justiça dá cinco dias para União unificar critérios do teletrabalho
09/03/2021
Governo autoriza prorrogação do prazo de pagamento do Pronampe
09/03/2021
Receita Federal: Saiba como declarar jornada reduzida no Imposto de Renda
01/03/2021
Aeroporto de Brasília automatiza medição de temperatura no combate à Covid-19
Por Guilherme Lima*
Além de aumentar a produtividade do desenvolvedor, muitas vezes, a linguagem Python vai além de linguagens compiladas ou estaticamente tipadas, como C, C ++ e Java. É importante lembrar que o código Python tem, normalmente, de um terço a um quinto do tamanho do código C ++ ou Java, por exemplo. Isso significa que há menos para digitar, depurar e menos para manter após o fato.
Apesar da adversidade econômica e social com a Covid-19, TIC manteve a empregabilidade em alta. "Respondemos à desoneração da folha de pagamentos cumprindo o que nos cabia. Gerar empregos", afirmou o presidente-executivo da Brasscom, Sergio Paulo Gallindo.
Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação advertiu que no Brasil esse apoio está muito aquém do desejado. Marcos Pontes também defendeu a concessão de incentivo para a contratação de mestres e doutores pelas empresas privadas.
A maior parte dos funcionários do setor de TICs foi incluído no Benefício Emergencial de Preservação de Emprego e da Renda (BEm) em 2020 como medida para aliviar o impacto econômico da Covid-19. Fisco orienta como acertar as contas.
14/04/2021
13/04/2021
13/04/2021
12/04/2021
12/04/2021
09/04/2021
08/04/2021
08/04/2021
07/04/2021
07/04/2021
05/04/2021
19/02/2021
10/03/2020
19/02/2020