O governo federal divulgou o resultado do pregão eletrônico para compra de licenças de uso softwares de virtualização de servidores. As empresas Ingram Micro e Alsar Tecnologia em Redes foram as que apresentaram os melhores lances em cinco dos seis itens da ata de registro de preços. No total, a compra envolve R$ 17,17 milhões.
A Ingram faturou os lotes 1, 3 e 4, para plataforma básica de virtualização e nuvem (257 unidades), solução de gestão da operação (494) e software de gerenciamento de servidores VMware (99), que somam R$ 11,30 milhões.
Já a Alsar ficou com os lotes 5 e 6, de plataforma básica de virtualização para gerenciar infraestruturas virtuais de nuvem (128 unidades), e plataforma empresarial de virtualização para gerenciar infraestruturas virtuais de nuvem (461). Nesse caso, a soma é R$ 5,86 milhões.
Ficou prejudicado o lote 2, que previa a aquisição de 843 unidades de plataforma empresarial de virtualização e nuvem. Nenhum competidor topou apresentar valor igual ou abaixo do preço de referência do edital, de R$ 21,9 mil por unidade. Só aí, o resultado final deu uma diferença de R$ 18 milhões do total inicialmente estimado em R$ 41 milhões.
Ainda assim, como os demais itens estavam projetados em R$ 23 milhões a partir dos valores máximos, a compra conjunta que beneficia 55 unidades administrativas, gerou economia de R$ 5 milhões em preços e valor semelhante pela realização de uma única licitação, segundo projeção da Secretaria de Gestão do Ministério da Economia.
O aporte previsto no País é de R$ 70 milhões, muito abaixo, por exemplo do que está sendo feito em países como China, Coreia e Espanha, lamentou o consultor de IA, Eduardo Prado, ao participar do 5x5 TecSummit. Ele advertiu que a transformação digital não acontecerá sem que se mexa nas cabeças das pessoas.
O diretor geral da AWS Brasil, Cleber Morais, enfatiza que 2020 foi o ano da disparada na transformação digital e destaca que as instituições financeiras da América Latina estão investindo 76% acima do ano passado em IaaS, PaaS e SaaS.
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Se tem algo que não falta para 2021, são perguntas. Quando teremos a vacina eficaz para a Covid-19? Poderemos encerrar o isolamento social? Retomaremos nossas rotinas normais? Tudo isso ainda não tem resposta. Mas o que norteará a tomada de todas estas decisões, além de muitas outras nos ambientes social, empresarial e pessoal, serão dados. E em relação aos dados, já há tendências bem evidentes.
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De acordo com a consultoria Omdia, o mercado de redes gerenciadas em nuvem cresce a uma taxa anual composta de 28,7%, com receitas de equipamentos previstas em US$ 5,5 bilhões