Se, em 2020, a IDC não destacou 5G em sua lista das dez previsões para os mercados de tecnologia da informação e telecomunicações, para 2021,a empresa de consultoria vê elementos para o início da massificação da tecnologia de quinta geração no Brasil, com a realização de leilões de frequências e implementações em larga escala e geração de novas receitas.
A nova geração aparece como habilitadora de novos casos de uso e, por isso, a A IDC estima que, nos anos 2021-2022, 5G proporcionará a geração US$ 2,7 bilhões, ou R$ 13,5 bilhões, de novos negócios envolvendo inteligência artificial, realidade aumentada e virtual, big data e analytics, IoT, cloud, segurança e robótica.
O mais relevante de 5G, porém, não está, segundo explicou Luciano Saboia, líder para práticas de telecomunicações da IDC, em coletiva de imprensa na última quinta-feira 4/2, nos serviços para usuários finais e, sim, no poder transformador de 5G. A elevada capacidade de conexões proporcionada pelo 5G será grande impulsionador na adoção de outras tecnologias, funcionando como elo do ecossistema para alcançar objetivos, especialmente de negócios.
“No ano passado, não existiam elementos para que 5G fosse realidade e as previsões são atreladas à oportunidade de negócios. Agora vemos o início da massificação de 5G, cuja elevada capacidade de conexões será ao grande impulsionador para outras tecnologias”, disse.
Ele pontuou ainda o fato de 5G aparecer dentro de um intervalo menor de dez anos entre uma geração e outra; e o foco saindo do consumidor. “Até 4G, o direcionamento foi B2C, mas a penetração de serviços móveis não é mais um desafio. A ênfase que estamos dando do direcionamento de 5G, pelo menos de início, será para segmento B2B. 5G não entra prestando serviços de conexão apenas, mas como rompimento de barreira de conectividade para ser enabler de outras tecnologias, por isso, 5G precisa ser olhado como oportunidade de adoção cada vez mais rápida e acelerada de outras tecnologia, como cloud, IoT, edge computing, aplicações”, sintetizou.
A IDC apontou que o provimento de conectividade numa relação transacional com a cadeia será substituído por um formato em que os casos de uso serão as figuras centrais. Isso decorre do ambiente para variadas formas de consumir conectividade, combinando throughput, baixa latência, densidade de conexões e SLAs de acordo com a necessidade.
Com relação ao leilão, Saboia explicou que a IDC não acompanha os influenciadores para monitorar a temperatura e pressão da agencia reguladora e que não poderia comentar o aspecto político. “Do aspecto de oportunidade no cenário econômico, é comum que as telcos invistam entre R$ 6 bilhões e R$ 9 bilhões no Brasil todos os anos, falando das quatro grandes, e 5G vai entrar disputando este Capex”, disse, acrescentando que é importante que leilão ocorra em momento adequado, quando com consumidores estiverem aptos a consumir e empresas prontas para fazer os investimentos.
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A proposta da empresa, explicou Luis Minoru, diretor de estratégia e novos negócios, é o de oferecer toda a infraestrutura na modalidade de serviço. Já há testes em andamento, não revelados, para o funcionamento da modalidade que inclui a operação de telefonia móvel.
Levantamento da União Internacional de Telecomunicações mostra que a principal razão da exclusão digital é o alto preço do serviço diante da receita do consumidor. "Houve uma queda nos preços, mas precisa cair muito mais para termos um futuro melhor", pontuou o secretário-geral da UIT, Houlin Zhao.
Por Pedro Al Shara*
Segundo pesquisa da Vertiv, fornecedora de equipamentos e serviços para infraestrutura crítica, um aumento da ordem de 150% a 170% no consumo energético é projetado no setor de Telecom até 2026. Com toda a inovação que o 5G representa, mais dispositivos poderão acessar a internet móvel ao mesmo tempo, utilizando o mesmo sinal.
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