A Marathon Patente Group, empresa listada na Nasdaq, assinou nesta quarta-feira, 16/09, uma Carta de Intenções para adquirir a FastBlock, empresa de origem brasileira e especializada em administração e consultoria de blockchain, por cerca de US$ 30 milhões, ou R$ 165 milhões. Assim que a transação for concluída, todo o custo da empresa para minerar diminuirá de US$7.400 para US$3.600 por Bitcoin devido ao custo de eletricidade inferior ao padrão da indústria que atualmente é de US$0,0285 por KwH.
Com isso, a Marathon Patente Group assume toda a operação da FastBlock, que atualmente conta com mais de 3.304 máquinas de mineração, o que aumenta sua operação para mais de 5.364 máquinas de mineração, além de adicionar 208/PH de capacidade de hasting, totalizando 394/PH de taxa de hash.
A empresa trabalhará com a equipe de gerenciamento da Fastblock para começar imediatamente a expansão da capacidade de energia atual nas instalações de Atlanta, Geórgia, de 15 MWh para 45 MWh. A instalação pode ser expandida até um máximo de 100MwH de energia, caso os esforços de expansão da empresa exijam energia adicional.
“Esta aquisição completa a parte final de nossa transformação. Agora estamos bem capitalizados, controlamos nosso próprio futuro com nossas próprias instalações, com custos de energia extremamente baixos e, agora, temos uma das equipes de mineração de Bitcoin mais experientes para administrar nossas operações” declara Merrick Okamoto, CEO da Marathon.
Criada em 2014, por Bernardo Schucman a FastBlock possui cerca de 20 data centers e já minerou mais 50 mil bitcoins. Bernardo permanecerá na companhia, agora como Mining Operation da Marathon, juntamente com Gustavo Caldeira e John Blount. Além disso, a equipe de Atlanta será mantida na empresa.
“Temos procurado ativamente um parceiro que possa nos ajudar a construir uma das maiores empresas de mineração de Bitcoin na América do Norte. Estamos extremamente satisfeitos por fazer parte do que a Marathon construiu e esperamos um futuro incrível juntos”, afirmou Bernard Schucman, CEO da FastBlock.
Espera-se que a transação seja concluída no final de setembro de 2020, após a conclusão de um Acordo Definitivo e atendendo às condições habituais de fechamento, incluindo revisão de due diligence.
Apesar de desconversar sobre uma possível rivalidade com as teles, a fabricante incorpora chips 3G e 4G ao rádio digital usado em aplicações de missão crítica. Equipamentos ainda não foram testados no Brasil, mas expectativa é ter pilotos no segundo semestre.
Segurança da Informação, inteligência de dados, com Big Data e Analytics, e a nuvem pública são os principais itens de investimentos em TI ao longo do ano, revela a IDC. Crescimento do segmento deverá ficar em 7,1%. Telecom, por sua vez, deverá ter um impulso bem menor, 1,9%.
Tecnologia da Informação veio em segundo lugar, de acordo com o estudo da KPMG. Segundo a consultoria, foram realizadas 1.117 fusões e aquisições no Brasil em 2020. A presença dos fundos de Venture Capital foram relevantes para os novos negócios.
Fábricas no Brasil tocam a transição para os modelos SSD e respondem ao aumento na demanda das memórias, mas temem o fim dos incentivos em 2022.