Se o bitcoin fracassar, o blockchain como desenhado como plataforma aberta, morre abraçado, adverte o CEO da FastBlock, Bernardo Schucman, que há oito anos trabalha com blockchain e bitcoins, e que, hoje, mora nos Estados Unidos. O mais recente ato da sua empresa- especializada em mineração como serviço - foi a compra de um data center, em Atlanta, nos Estados Unidos. O espaço possui mais de 25.000 metros quadrados e é suficiente para dar conta da nova base, que opera 20 Megawatt de carga.
Por que Atlanta, nos EUA, e não um data center no Brasil? Bernardo Schucman é objetivo: Nos Estados Unidos, há regulamentação para bitcoins, o imposto é regulamentado; o setor industrial é regulamentado e a energia é muito mais barata. No Brasil, não há regulamentação e pior: há um estigma de que o bitcoin é 'coisa de bandido'.
Até o fim do ano, a expansão do data center em Atlanta deve permitir chegar a uma potência de mais 30 megawatt, totalizando 50 megawatt de potência atribuída. Essa evolução será possível graças aos 4500 equipamentos instalados e aos 20 funcionários, entre eles engenheiros, que estão trabalhando na operação do data center. Desde o início do ano, a FastBlock já minerou cerca de 400 bitcoins.
No Brasil, salienta o CEO da FastBlock, o operador de mineração é classificado, na maior parte das vezes como um golpista financeiro. "E infelizmente, o velho negócio financeiro não tem nenhum interesse em quebrar esse estigma", relata Bernardo Schucman. Segundo ele, o Brasil poderia criar um polo de mineração perto de Itaipu, um antigo desejo pessoal. "Mas não avançou. Nos EUA, a Georgia construiu duas usinas atômicas para, entre outras ações, atrair a inovação da ciência de computação. Na verdade, Atlanta, hoje, pode ser considerada a Serra Pelada do minerador de bitcoin", adiciona.
Ao ser questionado do porquê de as bitcoins estarem ligadas ao cibercrime, o CEO da FastBlock lembra que o dólar é a moeda mais usada para pagamento de ações ilegais; as pirâmides financeiras estão ligadas às instituições bancárias e as empresas mais golpistas do mercado operam no mercado aberto. "O golpe do boleto acontece há anos e se perpetua. Por que? porque interessa ser assim. As bitcoins são usadas como qualquer outro meio para o ilegal, mas ficaram estigmatizadas. Repito: se a bitcoin fracassar, o blockchain afunda junto, abraçado", adverte Schucman.
No caso da FastBlock, por exemplo, uma das formas encontradas para 'quebrar' o estigma do bitcoin foi o de investir em auditoria, feita pela BDO. Hoje, são mais de 50 mil bitcoins mineradas e auditadas para investidores. "O Blockchain foi a primeira criação da ciência da computação intangível. É algo completamente diferente do que temos. Como meio de pagamento, precisa de tempo para se consolidar", sinaliza. Sobre a volatilidade da bitcoin, Schucman orienta: os interessados em investir em bitcoin precisam antes entender o que é a bitcoin para depois apostar nela.
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