A Internet não é uma rede mundial de computadores, mas sim uma rede mundial de pessoas, definiu o jornalista Marcelo Tas, ao participar de debate sobre 'Quem sou eu na Internet', promovido pelo CAIS/RNP na 14ª edição do Dia Internacional de Segurança em Informática (DISI), nesta sexta-feira, 13/03, no Rio de Janeiro.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Marcelo Tas alertou que há um interesse muito grande em usar a Internet de uma maneira não civilizada. "Isso é uma enrrascada para todo mundo, inclusive, para quem acha que está ganhando neste momento. Somos muito criativos no uso da rede, mas as oportunidades diante de nós não estão sendo bem aproveitadas. Não existe um vencendor momentâneo que consiga sobreviver fazendo tramoia em um mundo como a Internet que exige cada vez mais transparência", afirma.
A educação digital - tão urgente, uma vez que o brasileiro perdeu a mão no uso da Internet com ações cada vez mais de incivilidade- é uma responsabilidade de todos, especialmente, quando se fala de crianças e jovens. Para Marcelo Tas, os pais em casa têm essa missão e os professores na escola têm essa missão, assim como os líderes empresariais, que cada vez mais usam a Internet para fazer seus negócios. Tratar a informação da melhor maneira possível faz e fará cada vez mais a diferença. "Buscar o discernimento vale ouro. A colaboração para fazer a informação é a realidade. Não há mais 'donos' da informação. Todos o são no mundo da rede", adverte. Assistam a entrevista com o jornalista Marcelo Tas.
O cabo ligará Fortaleza a Sines, em Portugal, anunciou o ministro das Comunicações, Fabio Faria. A obra será feita pela EllaLink, que promete uma estrutura capaz de proporcionar um tráfego de dados a 72 Terabits por segundo (Tbps) e latência de 60 milissegundos. Serão lançados 6 mil quilômetros de cabos submarinos.
Como destaca o professor Silvio Meira, no Brasil onde a desigualdade aumenta, “a gente vai ter que ser muito competente para desenhar serviços que possam ser usados realmente por todo mundo e não só por quem tem acesso à conectividade".
Texto permite uso dos recursos, cerca de R$ 1 bilhão por ano, por serviços no regime privado, como a oferta de banda larga. Mas como ressaltado na votação, como não é impositivo, haverá conflito com a PEC dos Fundos.
Levantamento mostra o País em 42º entre 50 pesquisados e avalia nível de conhecimento atual sobre risco cibernético e a relevância das iniciativas para promover educação e treinamento.
Nova pesquisa TIC Covid, do Cetic.br, reforça que a alternativa do home office se deu predominantemente entre os mais ricos e escolarizado. Apenas 20% dos patrões ofereceram aplicações de segurança.
Estudo mostra que na região, 77 milhões de pessoas não tem acesso à internet. No Brasil, que puxa os índices agregados para cima, diferença é gritante entre grandes e pequenas propriedades. Levantamento mostra que 244 milhões de pessoas na AL não têm acesso à Internet.